quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Hoje é um dia muito especial para mim! No último post eu disse que não esperaria mais para começar a coletar informações exclusivas, para conversar com moradores etc. Pois foi isso o que fiz hoje! Com minha cara, minha coragem e a companhia sempre agradável e produtiva da minha amiga Juliana Oliveira, fui até a Favela dos Ciganos. Ao chegar no ponto de encontro com ela, lá estava a maluca trocando a maior ideia com o Sr. Jorge, um comerciante que tem uma tenda/bar na entrada da favela. Maravilha! Entrei no papo e comecei a entrosar com o Sr. que estava ali consumindo. Perguntei se eles conheciam a Rose, aquela de quem já falei algumas vezes aqui no blog, e o cliente do Sr. Jorge disse ser vizinho dela e nos mandou ir até lá. Ir até lá! (...)
Pensei e... na verdade acho que não pensei não. Quando dei por mim já estava junto à minha amiga adentrando a comunidade. Olha, vou dizer, ninguém nos parou para perguntar o que fazíamos lá, nada demais nos aconteceu. Achamos o lugar muito arrumadinho inclusive, fomos até o final da favela. Logo atrás de nós o carro de entregas de gás chegava e eu achei o máximo. Que bom que consegue-se ter certos confortos do nosso cotidiano por lá também. Tinha muita gente nas ruas, criança tinha a rodo. As travestis já também citadas aqui estavam a andar, homens, mulheres, animais, também alguns comércios lá dentro, cabeleireiro, bar, enfim, chegamos ao fim do corredor feito de casas dos dois lados e perguntamos às duas moças que estavam sentadas proseando onde morava a Rose. Elas nos indicaram a casa logo à frente de onde estavam e lá fomos nós, chamar a lutadora que em cima de uma cadeira de rodas transforma a vida de pessoas carentes de sua comunidade. As vizinhas disseram que ela tinha ido ao médico, mas que a filha dela, Jamile, deveria estar em casa. Chamei pela menina que nos atendeu sorrindo e muito receptiva. Expliquei sobre as minhas intenções e ela sorriu ainda mais largo. Eu disse que gostaria de marcar uma conversa com sua mãe e ela pediu o número do meu telefone, passando, logo em seguida, o dela, o da mãe e o da irmã, Jade, que gritava lá de dentro: -Passa o meu também!

Poxa vida! Há quanto tempo não sou tão bem quista por pessoas que nem me conhecem! Estou feliz pois logo teremos novidades importantes para a continuação desse projeto.

Talvez eu não tenha citado e realmente acredito que não, mas uma das minhas intenções é fazer desse projeto um projeto beneficente. Livros e shows. Ingressos trocados por quilos de alimentos. Sei que o pouco faz a grande diferença para pessoas dessa realidade.

Vambora!

3 comentários:

  1. É isso ai! Tá de parabéns! A ajuda da Ju também foi incrível! Você vai longe, Tata Alves e com isso vai ajudar muitas pessoas! Além da sua brilhante ideia dos alimentos, a publicidade, em forma de música, livro e mesmo o blog, pode fazer com que mais pessoas ajudem de outras formas.
    Além da ajuda com o necessário pra se viver, você pode dar à elas o direito de ser cidadão, de ter nomes, de ter história!
    Mais uma vez parabéns! <3

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  2. Meu alicerce! Muito obrigada por me impulsionar cada vez mais para o alto! Você é corresponsável por tudo o que tenho feito. Meus parabéns a você, pessoa mais bondosa da face dessa Terra.

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  3. Que linda iniciativa Tatá =). Meus Parabéns...

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