quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Como descrito no último post, estive ontem na Favela dos Ciganos. Aproveitando do ensejo, fotografei este absurdo que não precisa nem mesmo de descrição. 

Olhando pela janela de minha casa não vejo o mar, não vejo as montanhas ou as silandeiras florestas mineralizadas da Antártida; tão somente me deparo com a rua, o que me é costume e passagem. Mirando por minha ventana não vejo também o trem do progresso cortando à foice o meu acesso à Universidade imponente ali à frente. Não vejo! Não vejo menos ainda que o vizinho mais próximo é fétido, é desumano, é amontoado de lixo. O que dizer do despejo de restos em meu quintal? No meu não há! Mas haja frieza para congelar os olhos e o coração ante a uma situação como a que ilustro abaixo! Ô prefeitura! Ô Rede Ferroviária Federal! Tem gente morando aí! Uma caçamba para despejar a imundice já minimiza a problemática. Ora! Veja que esse é quintal de ser humano e é passagem de cidadão que vem e vai por aí. Que nojeira, Senhores! A minha indignação me leva a reclamar educadamente por meio dessa singela e pouco repercussiva, até o momento, ferramenta:
Senhores responsáveis, logo após mandarem os filhinhos escovarem os dentes e a empregada varrer direito a casa toda, façam o que é obrigação primária e limpem a merda que sai de vossas bundas. O terreno ao lado da favela está todo cagado, por favor não esqueçam mais de puxar a descarga!
Atenciosamente,
Uma cidadã que paga seus impostos como qualquer outro.



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